Você tem medo de tocar na moleira do seu recém-nascido?

Você tem medo de tocar na moleira do seu recém-nascido?

 

moleira do bebê

A parte óssea da cabecinha do bebê (crânio) não é formada por um único osso.
Ela é composta por cinco ossos que podem se sobrepor na passagem do bebê pelo canal vaginal durante o parto.
Entre esses ossos existem membranas unindo-os. Essas membranas formam as quatro fontanelas (moleiras). A mais conhecida e que “assusta” os pais é a fontanela anterior que fica no alto da cabeça.
Além de facilitar a acomodação dos ossos durante o parto, as fontanelas permitem o crescimento do crânio e o desenvolvimento do cérebro.
Com o passar dos meses, o espaço entre os ossos do crânio vão se solidificando, até formar um osso único. Esse processo costuma se encerrar por volta dos dois anos de idade.
A cada consulta, o pediatra mede a cabecinha da criança para verificar se não houve uma fusão precoce dos ossos e se o crânio está crescendo. Nesse exame, palpa, também, as fontanelas, verificando a pressão intracraniana. Nesse simples exame, é possível fazer diagnósticos importantes de patologias graves, como a cranioestenose (fechamento prematuro das suturas ósseas, que se não corrigido pode levar à microcefalia e retardo mental), desidratação, sinais infecciosos, entre outros.
Os pais também podem palpar as fontanelas e fazer carinho na cabeça de seus filhos. Basta não fazê-lo com muita pressão.
Não tenha medo. O corpo humano é muito perfeito!

Dra. Alba Fleury

Pediatra

Sem comentários ainda. Seja o primeiro a comentar!
Deixe um comentário

Deixe um comentário